Simpósio realizado pela primeira vez no Brasil também apresentou urna biodegradável

RIO — Quanto vale a eternidade? Se a vontade for transformar uma pessoa querida em diamante, custa a partir de R$ 10 mil. Conforme informou Ancelmo Gois, em sua coluna no GLOBO, a 16ª edição do Simpósio Internacional da Indústria de Cemitérios e Funerárias, que terminou na quarta-feira no Rio, apresentou novidades do setor, com a possibilidade de usar cinzas para fazer uma pedra preciosa de até um quilate.

— Começamos a oferecer o serviço este ano, e três famílias se interessaram. Com o negócio fechado, os restos cremados são enviados para um laboratório na Suíça. Lá, o carbono das cinzas é submetido a elevadas temperaturas e pressão para ser transformado em diamante. O processo pode levar até seis meses — conta Rafael Azevedo, diretor do Grupo gaúcho Cortel, que administra seis cemitérios e três crematórios em Porto Alegre, um cemitério em Manaus e um no Rio.

Por enquanto, o serviço ainda não está disponível em solo carioca. Mas, segundo Azevedo, poderá ser oferecido na cidade no ano que vem:

— No Rio, nós administramos o cemitério da Penitência, no Caju, e temos o projeto de instalar um crematório lá.

UM NEGÓCIO EM EXPANSÃO

O simpósio, realizado pela primeira vez no Brasil e que reuniu representantes do setor funerário de 19 países como China, Mongólia, Estados Unidos e Espanha, apresentou outra novidade: a empresa francesa Hygeco, que oferece urnas biodegradáveis, confeccionadas a partir de argila.

— A urna de metal leva muito tempo para se decompor, a urna de plástico nunca vai se desintegrar, é poluente. A biodegradável leva três horas para desmanchar, se for jogada no mar, por exemplo. E, se for enterrada num jardim, de dois a três meses — afirma Patrick de Meyer, vice-presidente comercial da empresa. — É possível também plantar uma semente na urna com as cinzas e cultivar uma árvore.

Nos últimos cinco anos, o setor funerário cresceu 20% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e é um dos poucos que não foram impactados pela crise econômica brasileira. Por ano, o negócio rende R$ 1,2 bilhão, incluindo atividades como gestão e manutenção de cemitérios, cremação e serviços funerários.

 

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— Nossa atividade cresce descolada da economia, é fruto de uma necessidade: cuidar preventivamente ou de forma imediata de sepultamento. A nossa dificuldade é o preconceito que sofremos pelo medo que as pessoas têm de morrer. O desafio é vencer o tabu e mostrar que nosso serviço é de qualidade efundamental para as famílias — diz José Elias Flores Jr., presidente do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep).

A cremação está entre as atividades que mais crescem no setor: dobrou no Brasil em cinco anos, e a tendência é mundial. O índice na China e no Japão é de quase 100%, enquanto que na Austrália é próximo dos 70% . Nos Estados Unidos, chega a 50%.

— A cremação é uma solução mais rápida, menos dolorosa e mais amigável com o meio ambiente — observa Teresa Saavedra, presidente da Asociación Latinoamericana de Parques Cementerios y Servicios Exequiales (Alpar).

Fonte:

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/setor-de-cemiterios-funerarias-tem-novidades-como-joia-feita-de-cinza-18028515#ixzz3rcVvDI2j
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III Encuentro Mundial de la Industria Funerária in Panamá Conta Com a Participação de Empresários Bradileiros

 

O SEFEC Sindicato, através da sua diretoria as empresárias Iracema Nobre – Grupo Nobre, Gerzania Oliveira (Grupo Jerusalém), Lourdes (CREDURNA), Irene Gonçalves (Grupo Renascer), todas do Ceará e também a empresária Márcia (Grupo Rosa Master) de Pernambuco estiveram presente em mais um evento internacional o III Encuentro Mundial de la Industria Funeraria in Panamá, organizado pela ALPAR – Asociación Latinoamericana de Parques Cementerios y Servicios Exequiales – http://www.alpar.com.co/

Mais fotos no facebook – https://www.facebook.com/pages/Feira-Funer%C3%A1ria/566367313447165?fref=ts

Colombia 25 anos da ALPAR 2013

O evento aconteceu entre os dias 25 e 28 de setembro de 2013, em Cartagena de Índias (Colômbia), dentro das comemorações do Jubileu de Prata, 25 anos da Associação Latino Americana de Cemitérios e Serviços Funerários, inclusive, com a presença da representação do Estado do Ceará, onde o presidente do SEFEC, Sindicato das Empresas Funerárias do Estado do Ceará, empresário Vicente Jales, avisou ” estará presente uma delegação que fará as vezes das empresas do interior e da capital cearenses, que trabalham no setor”. Entre as empresas e empresários, a tesoureira Gerzania Saraiva (Grupo Jerusalém), Iracema Nobre, ex-presidente do Sindicato da categoria, tauaense vitoriosa na área (Plano Plasa, Funerária Alvorada e Ethernus), Presidente de Honra da instituição e dirigente do Grupo Nobre; Irene Gonçalves (Funerária Renascença – Tauá-CE); Nazaré Nevoa (Tanatus Clinic) e o jovem empresário André Luís, da NPINFO e como Coordenador da Feira Funerária do Norte e Nordeste. Os nossos espaços jornalísticos (rádio, jornal e internet) estaiveram presentes, na pessoa do próprio André Luís, que é repórter do Política Especial, na Cidade AM 860, que deverá realizar mais uma transmissão internacional, direto do Hotel Hilton Cartagena. Ali, acontecerão as novidades do setor, as reuniões, visitas técnicas, noite de gala, inclusive, com premiação a diversos empresários do segmento, fortalecendo, em termos de Brasil e Ceará, o posicionamento firme no mercado.
Fonte: www.antonioviana.com.br (AVOL) e http://www.alpar.com.co/